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Olá futura mamãe!
Poucas coisas deixam as gestantes tão inquietas quanto a dúvida sobre qual o sexo do bebê, e isso não é de hoje. Para nossa sorte, atualmente a ciência já nos permite não só obter essa resposta antes do nascimento mas também de maneira cada vez mais confortável e mais cedo na gestação: estamos falando do exame de sexagem fetal.
A história começou no ano de 1997, quando foi constatado a existência de DNA fetal no sangue da mãe. Esta descoberta, juntamente com o avanço e refinamento das técnicas de biologia molecular, tornou possível a pesquisa da presença do cromossomo Y no plasma materno.
Como se trata de um cromossomo presente somente em indivíduos com sexo biológico masculino, caso ele seja detectado pode-se concluir que é proveniente do DNA fetal e que o bebê dessa gravidez é um menino. Havendo a ausência do cromossomo Y, conclui-se que é uma menina.
Mais de 20 anos depois, o exame de sexagem fetal é buscado por cada vez mais mães que procuram por um um exame seguro, confiável e não-invasivo para descobrir o sexo de seus bebês. Porém, por se tratar de um teste relativamente novo no mercado, ainda existem muitas dúvidas rondando sua realização. Este texto tem a missão de resolver as principais incertezas que pairam na cabeça das futuras mamães.
Vamos lá?
A quantidade de DNA fetal presente na circulação materna vai aumentando ao longo da gravidez. É recomendado que seja realizado a pelo menos a partir da oitava semana de gestação, sendo a décima primeira a semana ideal, quando a concentração de material genético atinge seu máximo.
Não sabe ao certo de quantas semanas é sua gravidez? Pois saiba que este dado é facilmente calculável através da data da última menstruação (DUM). Você pode também utilizar uma calculadora de idade gestacional disponível na internet, embora o ideal seja perguntar ao seu ginecologista de pré-natal.
Para analisar o DNA fetal no plasma materno, o primeiro passo é realizar uma punção venosa do sangue periférico da gestante, como qualquer outro exame de sangue comum que estamos acostumadas a fazer. A diferença é que não precisa de nenhum preparo ou jejum.
Caso a gestante tenha feito transfusão de sangue recentemente, recomenda-se a espera de mais ou menos um mês para que as células se renovem, porque caso a doação seja originada de um homem, pode haver a presença do cromossomo Y no sangue da gestante, resultando um falso masculino no laudo.
Este tipo de divergêcia pode acontecer também em casos em que foi realizado transplante de órgãos por conta de possivelmente haver cromossomo Y na circulação, oriundo do órgão doado (a menos que se tenha certeza que a doadora era do sexo feminino).
Embora a técnica empregada para a sexagem seja mais ou menos a mesma em todos os laboratórios, o preço costuma variar bastante: entre R$200 e R$1000, a depender da localidade e do prazo contratado. Para realização do exame não é necessário pedido médico, porém algumas clínicas funcionam somente mediante agendamento prévio. Informe-se antes de comparecer ao local!
Para entender um pouco melhor sobre as limitações e taxas de erro do exame, sugerimos este site no qual expomos um pouco sobre a nossa metodologia.
Nenhum exame diagnóstico é 100% imune a erros dos mais diversos tipos: erro humano (de operação de maquinário ou interpretação de dados, por exemplo), margem de erro da metodologia (toda metodologia analítica possui uma determinada taxa de falsos-positivos e falsos-negativos que deve ser estudada, conhecida e divulgada), entre outros fatores.
A taxa de acerto do exame de sexagem fetal é de 99%. Isso significa que, estatisticamente falando, de cada 100 exames realizados, 1 terá o resultado errado. Esta margem de erro é inerente da metodologia, e este resultado divergente pode se dar por inúmeras razões, por exemplo:
Em suma, é impossível garantir que o resultado da sexagem fetal não vai apresentar divergência do sexo real do bebê, apenas precaver ao máximo para que isto não aconteça. Procure saber sobre as políticas de estorno em caso de resultado divergente do laboratório onde você pretende realizar seu exame!
Estar esperando gêmeos não impede que as gestantes realizem a sexagem fetal. No entanto, é importante ter em mente que em casos de gestação gemelar bivitelina (onde há formação de duas placentas) o resultado obtido será parcial, ou seja, existe a possibilidade de não se saber o sexo dos dois bebês.
Explicando: havendo a presença do cromossomo Y, sabe-se que há a presença de ao menos um feto do sexo masculino, mas não é possível dizer se são os dois ou apenas um. Na ausência do cromossomo Y, sabe-se que os dois bebês são do sexo feminino.
Em caso de gravidez gemelar univitelina (mesma placenta), o resultado é o mesmo sexo para ambos os bebês.